Livros Espíritas
Livros Espíritas. Descubra a espiritualidade e sabedoria
No mundo espiritual, a busca por conhecimento e entendimento sobre a vida e o propósito da existência é uma constante entre aqueles que se identificam como espíritas. A doutrina espírita oferece uma abordagem esclarecedora e transformadora, trazendo luz para questões espirituais e humanas. Neste texto, vamos explorar como a Editora Dufaux, referência no meio espírita, disponibiliza obras valiosas que atendem tanto à busca por informações como à necessidade de ação e transformação pessoal através dos livros espíritas
Referência: Espiritismo
Buscando Informações sobre a Doutrina Espírita
Para aqueles que desejam se aprofundar na doutrina espírita, é fundamental encontrar fontes confiáveis e esclarecedoras. A editora Dufaux se destaca por disponibilizar uma vasta gama de livros que abordam os fundamentos e os aspectos mais profundos do espiritismo. Suas obras são elaboradas por renomados autores espíritas, trazendo uma abordagem clara e embasada sobre temas como a vida após a morte, a reencarnação, a lei de causa e efeito, entre outros. Ao explorar a livraria da Editora Dufaux, os interessados em aprender mais sobre o espiritismo encontram uma fonte rica e confiável de conhecimento através da leitura espírita.
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Como surgiu a palavra “espírita”?
As palavras Espirita e Espiritismo foram criadas por Allan Kardec, em 1958, quando ele lançou a 1ª Edição de “O livro dos espíritos”. Vejamos o que ele explica na Introdução desse livro:
“Em vez das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a crença a que vimos de referir-nos, os termos espírita e espiritismo, cuja forma lembra a origem e o sentido radical e que, por isso mesmo, apresentam a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, deixando ao vocábulo espiritualismo a acepção que lhe é própria.”.
Qual o 1º livro espírita a ser publicado no mundo?
“O Livro dos espíritos”, publicado na França, em 18 de abril de 1857, contendo 501 perguntas que foram respondidas por diversos médiuns, de diversos países do mundo. A partir da segunda formatação revisada por Allan Kardec, e publicada em 1860, houve o acréscimo de 518 questões, totalizando as atuais 1.019.
O Livro dos espíritos
Quem foi o autor espiritual desse livro?
Muitos sustentam que o Espírito da Verdade seria de fato o mentor espiritual de uma falange de espíritos ou a própria falange de espíritos que firmaram os conceitos da codificação espírita.
Outros afirmam que ele seria o próprio Jesus Cristo. Ele teria usado o pseudônimo “O Espírito da Verdade” para escrever as mensagens psicografadas nas obras básicas do Espiritismo. Para corroborar essa afirmação, dizem que O Espírito da Verdade teria se manifestado isoladamente em várias comunicações contidas no “Evangelho segundo o Espiritismo”.
Em outras tantas comunicações os espíritos presentes não se identificavam como o Espírito da Verdade e sim como nomes de grandes personalidades históricas, como mensageiros de Jesus, como por exemplo Santo Agostinho, São Luiz, Fénelon, entre outros.
Quem foi o autor encarnado desse livro?
Allan Kardec (1804-1869), não era médium. Foi o importante codificador da Doutrina Espírita. Foi educador, escritor e tradutor francês. Allan Kardec é o pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, nasceu em Lyon, França, no dia 3 de outubro de 1804. Filho do juiz Jean-Baptiste Antoine Rivail e de Jeanne Louise Buhamel, descendentes de antigas famílias católicas de Lyon, foi criado no protestantismo.
Hippolyte Léon Denizard Rivail
Hippolyte iniciou seus estudos em sua cidade natal e desde jovem mostrou inclinação para o estudo das ciências e da filosofia. Foi levado para a o famoso Instituto de Educação Pestalozzi, em Yverdun, Suíça, onde estudou até formar-se pedagogo, em 1824.
Após retornar para Lyon e dominando vários idiomas, entre eles, alemão, inglês, holandês, italiano e espanhol. Hippolyte traduziu para o alemão, diversas obras didáticas de educação. Em 1828, junto com sua esposa Amélie Gabrielle Boudet, fundou um grande estabelecimento de ensino e passou a lecionar. Em 1830, alugou uma casa na Rua de Sèvres, onde oferecia palestras e cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia Comparada, Astronomia etc. Tornou-se membro de várias sociedades eruditas, entre elas, a Academia Real de Arras, que em 1831 lhe concedeu o Prêmio de Honra por um ensaio intitulado: Qual é o Sistema de Estudo Mais em Harmonia com as Necessidades da Época? Publicou diversas obras educativas.
Como Hippolyte Léon Denizard Rivail se tornou é Allan Kardec?
Hippolyte Léon Denizard Rivail teve contato com o espírito Zéfiro, que disse que o conhecia em uma de suas vidas anteriores, onde viveu como sacerdote druida entre os celtas, na antiga região da Gália, e que seu nome nesta encarnação anterior era Allan Kardec. Ao publicar o livro dos espíritos, Hippolyte adotou o pseudônimo de Allan Kardec, como ficou conhecido mundialmente como o codificador do Espiritismo.
Como esse livro surgiu?
No século 19, um fenômeno agitou a Europa: as Mesas Girantes. Nos salões elegantes, após os saraus, as mesas eram alvo de curiosidade e de extensas reportagens, pois moviam-se, erguiam-se no ar e respondiam a questões mediante batidas no chão (tiptologia). O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador sério, discípulo do célebre Johann Pestalozzi: Hippolyte Léon Denizard Rivail.
Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas, autor de livros didáticos e adepto de rigoroso método de investigação científica, não aceitou de imediato os fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma força inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se identificou como os “Espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não aceitando e não divulgando nada que não passasse por esse crivo. Assim nasceu O livro dos espíritos. O professor Rivail imortalizou-se adotando o pseudônimo de Allan Kardec.
A Doutrina codificada por Allan Kardec no século XIX tem caráter científico, religioso e filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está expressa em uma das máximas de Kardec, no livro A gênese: “Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará”.
O livro dos espíritos” foi bem aceito?
Assim que lançado o livro foi um sucesso editorial na França e em outros países, ao ponto de Allan Kardec começar a exportar os livros. Mas a Igreja Católica foi declaradamente contra o conteúdo do livro e fez várias campanhas contra a divulgação das obras. Dentre elas, a mais notável foi o Auto de Fé de Barcelona.
Auto de fé de Barcelona
"Auto de fé de Barcelona" foi uma expressão notabilizada por Allan Kardec para se referir à queima, em praça pública, de trezentos livros espíritas, realizada no dia 9 de outubro de 1861 em Barcelona, Espanha. Foi utilizada pela primeira vez no subtítulo do artigo "O resto da Idade Média", publicado em novembro daquele ano na "Revue Spirite".
Quais as consequências do Auto de fé de Barcelona?
A queima dos livros determina uma grande expansão de ideias espíritas. Os principais jornais internacionais noticiaram o Auto de Fé de Barcelona com um tom majoritariamente de reprovação à sentença, que atiçou ainda mais a opinião pública contra a intolerância ideológica e arbitrariedade das autoridades que se auto imputaram competentes para o Auto. Além disso, o fato acabou propagando ainda mais o Espiritismo e despertando o interesse popular pelos livros espíritas.
Tão logo soube da apreensão dos livros, mas antes da execução da sentença, Kardec consultou seu guia espiritual — O Espírito da Verdade — se seria favorável reclamar a restituição das obras e se deveria publicar os fatos relacionados na Revista Espírita. Eis a resposta: “Por direito, pode reclamá-las e conseguiria que te fossem restituídas, se te dirigisse ao Ministro de Estrangeiros da França. Mas, ao meu parecer, resultará desse auto-de-fé maior bem do que o que viria da leitura de alguns volumes. A perda material não é nada em comparação da repercussão que semelhante fato produzirá em favor da Doutrina. Deve compreender quanto uma perseguição tão ridícula e atrasada poderá fazer bem ao progresso do Espiritismo na Espanha. A queima dos livros determinará uma grande expansão de ideias espíritas e uma procura febricitante das obras dessa doutrina. As ideias se disseminarão lá com maior rapidez e as obras serão procuradas com maior avidez, desde que as tenham queimado. Tudo vai bem.” Sobre publicar ou não na Revista Espírita: “Espera o auto-de-fé.”
Quais Livros espíritas são considerados a base do Espiritismo?
- Livro dos Espíritos (1857);
- Livro dos Médiuns (1861);
- Evangelho Segundo o Espiritismo (1864);
- O Céu e o Inferno (1865);
- A Gênese (1868).
São considerados também as seguintes obras:
Obras Póstumas (1890) - publicado pela primeira vez, três anos após o retorno do autor ao mundo espiritual.
Revista Espírita: A Revista Espírita foi um periódico espírita francês, que circulou no último quartel do século XIX. Lançada a 1 de janeiro de 1858 pela Sociedade de Estudos Espíritas, de Paris, e era editado por Allan Kardec.
A Revista Espírita ou Jornal de Estudos Espíritas, foi criado com a função de divulgação da Doutrina Espírita, foi lançado por Allan Kardec com recursos próprios, com o nome de Revue Spirite. Tinha como subtítulo “Journal D’Études Psychologiques“, uma vez que igualmente eram publicados estudos sobre aspectos da psicologia humana. O seu primeiro número apresentava 36 páginas.
Kardec foi o diretor da revista até ao seu falecimento, em 31 de março de 1869. Ele utilizava a revista para o desenvolvimento e debate de ideias que seriam, muitas delas, após consolidadas, transferidas para os livros da Codificação Espírita.
Se Allan Kardec falhasse na codificação da Doutrina dos Espíritos, quem o substituiria?
Haviam, na época de Kardec, em torno de cinquenta estudiosos que atuariam na codificação do Espiritismo, dos quais destacamos quatro contemporâneos para atuar na continuidade de seu trabalho:
Camille Flammarion: foi um astrônomo, pesquisador psíquico e divulgador científico francês. Importante pesquisador e popularizador da astronomia, recebeu notórios prêmios científicos e foi homenageado com a nomenclatura oficial de alguns corpos celestes. Sua carreira na pesquisa e popularização de fenômenos paranormais também é bastante notória.
Camille Flammarion
Gabriel Derlane: foi um engenheiro francês e um dos primeiros pesquisadores espíritas notórios.[1][2] Intelectual renomado, sua pesquisa sobre a mediunidade é notória no contexto do problema mente-corpo
Gabriel Derlane
Jean-Baptiste Roustaing: foi advogado, jurisconsulto, bastonário da Ordem do Advogados de Bordeaux e autor de diversos trabalhos jurídicos. Espírita francês, foi o coordenador da obra Les Quatre Évangeles – Spiritisme Chrétien ou Révélation de la Révélation ("Os Quatro Evangelhos ou Revelação da Revelação|Os Quatro Evangelhos.
Jean-Baptiste Roustaing
Léon Denis: foi um pensador espírita, médium e um dos principais continuadores do espiritismo após a morte de Allan Kardec, ao lado de Gabriel Delanne e Camille Flammarion.[1] Fez conferências por toda a Europa em congressos internacionais espíritas e espiritualistas, defendendo ativamente a ideia da sobrevivência da alma e suas conseqüências no campo da ética nas relações humanas. É conhecido como sendo o "consolidador do Espiritismo" em toda a Europa, bem como "apóstolo do Espiritismo", dadas as suas qualidades intrínsecas de estudioso do Espiritismo.
Qual o livro espírita mais vendido no Brasil?
No Brasil, o livro espírita mais lido é “O Evangelho Segundo o Espiritismo“, de Allan Kardec.
Qual é o país mais espírita do mundo?
Apesar do Espiritismo ter surgido na França, o Brasil é o país com o maior número de seguidores da Doutrina dos Espíritos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem mais de 3,8 milhões de adeptos. A religião é considerada uma das oito principais do mundo e tem como alguns ideais a reencarnação, a imortalidade da alma e a mediunidade.
O que é um livro espírita psicografado?
É a escrita feita por médiuns, ditadas por espíritos desencarnados. Era classificada através dos livros de Allan Kardec como um dos tipos de manifestação inteligente. Segundo ele, o mecanismo de funcionamento da psicografia pode ser consciente, sem mecânico ou mecânico.
O que acontece durante a psicografia?
A psicografia é a técnica utilizada pelos médiuns para que estes escrevam um texto sob a influência de um espírito desencarnado, utilizando para isso sua própria mão, o que deu origem à "psicografia direta" ou "psicografia manual".
Qual o médium que mais psicografou livros no brasil?
Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier (1910-2002)
Francisco Cândido Xavier
Qual o primeiro livro espírita lançado por Chico Xavier no Brasil?
“Parnaso de Além-túmulo, uma coletânea de 256 poemas, atribuídos à poetas mortos, em 9 de julho de 1932
Parnaso de Além-túmulo
Quantos livros Chico Xavier escreveu em vida?
Chico Xavier escreveu mais de 450 livros, que até o ano de 2010 já haviam vendido mais de 50 milhões de exemplares. Os direitos autorais das obras foram cedidos para instituições de caridade. Também psicografou cerca de dez mil cartas, nunca tendo cobrado algo do destinatário.
Qual foi o livro mais vendido de Chico Xavier?
Nosso Lar. Autor espiritual: André Luiz.
Quais os grandes autores ou médiuns do Espiritismo mais estudados no Brasil?
- Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti
- Allan Kardec
- Camille Flammarion.
- Divaldo Pereira Franco
- Edgard Pereira Armond
- Francisco Cândido Xavier
- François Marie Gabriel Delanne
- José Herculano Pires
Curiosidades sobre o Livro dos espíritos
Em sua primeira edição, lançada em 18 abril de 1857, então, o Livro dos Espíritos prometia responder 501 perguntas sobre o universo paranormal. Mais tarde, revisada por Kardec e pela médium Ruth Japhet, a segunda edição da obra trazia respostas para 1.019 perguntas existenciais sobre a vida e o sobrenatural.
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